segunda-feira, setembro 21, 2009

O mágico e o cético (Ouro Preto).

Na mesma ocasião descrita no post anterior, no Festival de Jazz de Ouro Preto, tive uma reflexão rápida durante uma conversa com um amigo.

No meio de um papo clássico, pretensioso e de certa forma patético, de fim de noite, discutindo crenças, ciência e até a presença de vida fora do planeta, fiz uma pergunta a esse amigo, que se diz cético.

Perguntei a ele:

- Se te falasse que sou um grande mágico, você acreditaria?

Ele prontamente disse que não.

Perguntei então:

- Porque não meu amigo? Já me conhece há tantos anos e nunca percebeu que sou um mágico?

Ele então respondeu:

- Eu nunca te vi fazendo nenhuma mágica!

Dei uma gargalhada e respondi:

- Claro que não! Você é cético!
Me conhecendo há muitos anos, sabe que sou um mágico, que vejo a vida com olhos de criança e acho encanto em tudo. Vivo para criar, capturo idéias no ar e as materializo no mundo real de várias formas.

Transformo o ar em arte, o intangível em coisas. Isso para mim é o mesmo que transmutar chumbo em ouro, ou seja, inexplicável, informulável, puramente mágico.

A mágica trabalha com o invisível, não com visível e o óbvio.

O cético sempre sai perdendo, por que busca razão em tudo, e o lado mais bonito da vida está contido nas coisas simples, porém sem explicação.

O ceticismo é incompatível com a evolução intelectual e científica. A maior parte da tecnologia que nos cerca, se fosse transportada para um século atrás, seria considerada coisa do capeta, coisa impossível.

É impossível para os céticos, criar o novo, enxergar além do óbvio!

Um brinde aos céticos! Se não fossem vocês, minha vida seria um tédio!


Copyright © Rafael Morgan. All rights reserved. Todos os direitos reservados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário